Tem um que afagou minha alma
De mansinho, pediu-me pra ficar
E o lugar nunca mais saiu de mim.
A Casa de Cultura Mário Quintana
Toda cheia de marcas do tempo
Que o vento não conseguiu levar.
O poeta vive na casa acolhedora
Ninguém atravancando seu caminho
O seu quarto, do jeito que deixou
Ele, misteriosamente ali presente
Cada canto respira a sua poesia
Que se confunde com a sua vida
Luz sagrada que não se apaga nunca.
E lá nem senti o tic-tac dos relógios
Agora, Quintana me acompanha
Seus poemas adentrando em mim
Como a falar da vida da gente.
Andava meio triste e parei em Porto Alegre.
Mário Quintana vive. Eu sinto.
Poetisa: Goreth Pimentel
Cadeira 7 - Patrono Antônio Conselheiro
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